sexta-feira, 25 de junho de 2010

Microsoft Office vs OpenOffice:Qual você prefere?

Os famosos programas para escritório – digitação de documentos, utilização de planilhas, apresentação de slides – são ferramentas essenciais na vida de quase todo profissional. Utilizamos amplamente diversos desses aplicativos, que foram unidos no famoso Microsoft Office há mais de duas décadas, em 1989.

De lá para cá centenas de novidades surgiram no pacote, que têm facilitado cada vez mais a vida de usuários de todos os tipos. O maior dos problemas encontrados no Microsoft Office segundo a grande maioria dos usuários é o seu preço, bastante elevado na opinião de muitos.

Essa obrigação em ter que pagar por uma suíte de aplicativos de escritório fomentou a criação do OpenOffice, totalmente gratuito e de código aberto. Por esse mesmo motivo, além de melhorias constantes em seu desenvolvimento, a versão gratuita divide cada vez mais a opinião dos usuários sobre quem é o melhor. Colocamos esses dois oponentes no ringue e ajuda você a escolher o campeão!

Conheça os lutadores!

No canto direito, vestindo vermelho, amarelo, azul e verde e ostentando o título de suíte de aplicativos mais utilizada do mundo, está o Microsoft Office. Treinando há mais de duas décadas nos complexos da Microsoft e apresentando cada vez mais novidades, o pacote preza por facilidade de uso, interface amigável, funcionalidade e diversas outras características bastante evidentes na versão 2007.

Na esquerda, vestindo apenas preto e azul, com dois pássaros tatuados no braço, está o OpenOffice. Desde pequeno ele assistia ao MS Office invicto na televisão e decidiu treinar muito para enfrentá-lo cara a cara. Cada vez melhor, com funções exclusivas e funcionalidade incontestável, o dia do grande duelo chegou!

Para defender os aplicativos temos Bill, defensor do Microsoft Office, e Franco, fanático pelas possibilidades presentes no OpenOffice.

Round 1: preço

Quando o assunto é inserir algum programa pago no computador, a relação entre custo e benefício sempre vem à tona. O que será que Franco tem a dizer sobre isso, já que o OpenOffice é gratuito?

Um dos motivos que fomentou a criação do OpenOffice foi exatamente a chance de ter todas essas possibilidades de maneira gratuita. Muitas pessoas e especialmente pequenas empresas não podem pagar para ter o pacote em todas as máquinas.

Há pacotes básicos do Office com três licenças vendidos a 200 reais nas melhores lojas do Brasil – menos de 70 reais por computador –, o que torna o MS Office acessível para a grande maioria dos usuários domésticos e pequenos empresários. O suporte e as garantias oferecidas pela Microsoft justificam esse valor.

Round 2: usabilidade

Desenvolvemos maneiras para utilizar melhor todos os softwares do pacote Office durante esses anos e vocês não criaram formas  novas de fazer essa utilização. Boa parte de tudo o que há no OpenOffice é simplesmente igual ao que já havia no nosso pacote.

A cada nova versão do Office, melhorias consideráveis são feitas na facilidade de uso do conjunto. Wizards, recursos de ajuda específicos para cada situação e interface mais organizada são tópicos repensados constantemente por nossos desenvolvedores. Dentro dos aplicativos é possível acessar tópicos especiais de ajuda no site do Office.

Nosso ideal sempre foi promover um conjunto de aplicativos fácil de usar, e nisso vocês acertaram ao longo dos anos, com exceção daquele clipe de papel irritante que aparecia no canto da tela. O OpenOffice apresenta recursos de utilização extremamente simples e qualquer usuário do MS Office não sentirá grandes diferenças ao escolher a nossa opção.

Além de recursos de ajuda presentes nos aplicativos do pacote, temos comunidades gigantescas espalhadas pela internet prontas para sanar as dúvidas dos usuários, em qualquer nível de dificuldade encontrada. Essa é uma das vantagens do pensamento open source.

Round 3: compatibilidade

Desde nossa primeira versão, prezamos por criar nossos próprios formatos, além de manter compatibilidade total com os já conhecidos no seu conjunto. O usuário pode escolher qualquer um deles, sem prejuízos em funcionamento ou compatibilidade.

O objetivo dos novos formatos é essencialmente tornar os arquivos mais leves e rápidos para abrir. Basta utilizar a função “Salvar como” para isso. Também criamos atualizações para o Office 2003 que permitem visualizar os arquivos do Office 2007 sem problema algum.

Round 4: ferramentas

Em todos esses anos de desenvolvimento, criamos os mais variados tipos de ferramentas para todo o pacote Office. Sempre há novidades para atender às necessidades dos usuários, muito satisfeitos com a gama de opções e configurações disponíveis.

Todas as funções essenciais em nossos aplicativos atendem plenamente o desejo de nossos usuários. Para os brasileiros, em especial, existe inclusive o BrOffice, com corretor gramatical e funções especiais em português. Algumas funções – como a opção para salvar os arquivos em PDF – foram criadas primeiramente no OpenOffice  e somente agora estão presente no aplicativo de vocês.

Round 5: interface

Criamos um sistema de abas com grupos visíveis em cada uma delas, o que permite que o usuário, em especial o iniciante, aprenda a lidar com os aplicativos mais rapidamente. Além de funcional e organizado, o visual do novo Office é muito mais bonito.

Quem estava acostumado com os menus antigos pode não ter gostado dessas mudanças drásticas na maneira de lidar com as funções. Vocês não mantiveram sequer a opção de escolher entre a interface nova e a antiga.
Nós prezamos por manter tudo como sempre fizemos. Pouquíssimos ajustes foram feitos nesse sentido. Pode ser mais “feio” do que o que vocês apresentam, mas nossos usuários jamais precisarão aprender duas vezes a mexer na interface do OpenOffice.

Round 6: desempenho

Na grande maioria dos testes realizados, nosso conjunto de aplicativos é até quatro vezes mais leve em memória para rodar. Todos os programas também funcionam de maneira independente e problemas em um deles não afetam o todo. O processamento para utilizar o nosso pacote é mínimo.

Os aplicativos de vocês foram otimizados para rodar em Windows. Nossos programas são feitos em Java e se adéquam bem a todas as plataformas conhecidas, o que infelizmente requer um pouco mais de memória e processamento. Mas com o valor que vocês cobram por esse desempenho dá tranquilamente para comprar mais memória ou trocar de processador.

Round 7: agora é com você!

Colocamos no ringue alguns dos maiores argumentos utilizados por defensores de Microsoft Office e OpenOffice, em uma batalha em que com certeza o maior ganhador é você. A concorrência cria a necessidade de melhorias e novidades em prazos menores, sempre com a preferência do usuário em foco. E você, tem mais algo a acrescentar sobre os aplicativos mencionados? Não deixe de participar e acirrar ainda mais essa disputa!

Via: Baixaki

4 comentários:

  1. O OpenOffice é uma porcaria, opinião de quem já usou por muito tempo e continua usando. A sensação que tenho é de estar trabalhando em um Office de 1995, além disso, eles dizem que o OpenOffice é compatível com o MSOffice, uma ova, muitos arquivos que eu abro com o OpenOffice ficam distorcidos, alguns, arruinados.

    Mas infelizmente, é a melhor alternativa gratuita. Espero que continue a aprimorá-lo a um ponto que esteja mais do que aos pés do MSOffice.

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  2. tb axo o OpenOffice é uma porcaria, não é compativel com nenhum arquivo nem versoes anteriores um lixo de programa

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  3. A pergunta do titulo é o mesmo que perguntar se "vc prefere um fusca ou uma Mercedes?"!!!

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  4. Os dois piores "pecados" do OpenOffice, ao meu ver, são:
    - Compatibilidade péssima com os arquivos do MSOffice: Sim, eles abrem no OpenOffice, mas muitas vezes ficam distorcidos. Isso já faz com que todos os que trabalham com OpenOffice queiram migrar de volta para o MSOffice.
    - Visual de Office 97: Facilita um pouco para os usuários antigos, isso é verdade, mas já passou da hora de modernizar. Eu senti um pouco de dificuldades ao me deparar com o novo visual do MSOffice, mas não foi tão difícil me adaptar, na verdade, foi bem mais fácil do que imaginava e me sinto muito melhor trabalhando com aquele programa com ar de novo do que com o OpenOffice.

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