Cuba, que limita o acesso à Internet, ficou satisfeita neste sábado após a página no Facebook do portal Cubadebate, que divulga os artigos do líder cubano Fidel Castro, ter atingido 10 mil usuários, segundo uma nota publicada pelo site oficial.
"Cubadebate (www.cubadebate.cu) no Facebook acaba de chegar aos 10 mil usuários", mas "mantém ainda outros 20 projetos" sobre "temas políticos culturais e sociais" na Internet, "com mais de 100 mil seguidores", afirmou o site.
Entre os projetos, mencionou o "Não ao Golpe de Estado em Honduras", que possui "mais de 25 mil pessoas"; "Não ao embargo contra Cuba" (12.500) e "Reflexões do Fidel", que divulga os artigos que o ex-presidente cubano publica desde 2007.
Cubadebate destacou que, além do Facebook, está presente nas redes "Flickr, Picasa, Twitter, Friendfeet, Myspace e Youtube", com uma proposta dirigida a "contariar as campanhas difamatórias contra Cuba".
O acesso particular à Internet é autorizado na ilha apenas aos estrangeiros e a alguns profissionais, como médicos e jornalistas. As autoridades alegam limitações financeiras e físicas impostas pelo embargo realizado pelos Estados Unidos, vigente desde 1962.
Mas Washington e os opositores cubanos garantem que o governo restringe o acesso à Internet para controlar a liberdade de informação.
Os cubanos podem entrar na rede nos hotéis que vendem cartões de conexão a um custo de 7 dólares a hora, o que torna o acesso quase impossível, já que o salário mensal equivale a 17 dólares.
Entre os sites bloqueados em Cuba está o da premiada blogueira Yoani Sánchez, que possui cerca de 34 mil seguiroes no Twitter, além de muitos outros no Facebook
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